Fly: 07/15/12

@





*



domingo, 15 de julho de 2012

" ASAS QUEBRADAS "









Despedaçou-me... Arrancou minhas asas
cercou-me de cercas de espinhos...tentei fugir.
Minhas asas presas entre espinhos...sangram,
Me vi a juntar meu brio nunca tão atingido
Atiçou-me com veneno destilado, rasgou minhas vestes feita de luz.
Lançou-me no chão o peso das mentiras, e ferida - eu me ergui
Em momentos como este busco forças pra mudar de rumo
Interrompeu-me de fazer o que Deus ordenou...
Eu sempre me desconecto em situações assim
Esvaziou-me da tarefa que havia começado...
Tirou de mim a doçura que consegui guardar
Cegou-me, perdi o controle, extrapolei.
Não consigo mais ver nada além do hoje...
Recolhi minhas penas, refiz minhas asas e saí do chão,
estou sarando minhas feridas aqui nas nuvens...
Daqui olho pra você e só sinto compaixão.

" INGRATIDÃO QUE DOÍ "





Minha alma cansada, triste, sem pensar,

sem forças, sem palavras, sem vontade de falar.
Tudo eu fiz pra ajudar, além do que podia...
Fiz da amizade, carinho... deturparam  e mentiram
enganaram e traíram, e só eu é que não via.
De repente veio o vendaval, questionando o meu modo de agir.
Acusada, repelida... Fui usada, escorraçada,
sentindo tudo e nada,  o vazio que a mentira causa.
Fiquei ferida, magoada - e uma dor - que não quer cessar,
minha alma, tão ingenua, já deveria saber
que aqueles que te ferem, são os mesmos que você,
não mediu esforços pra ajudar, que  não soube merecer.
Na minha boca foram postas palavras que eu não disse
pensamentos que eu não tive, vontades que não gerei. 
Até agora me recuso em não querer acreditar,
No que um ser humano é capaz de fazer no escuro
em benefício de si mesmo, montam planos e ardis
nem procuram saber o mal que estão a fazer.
A única coisa que consola meu coração...
é saber que fiz de tudo - recebi ingratidão
e que agora, nunca mais eu estendo minha mão.