Fly: 12/17/10

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sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Os propósitos indescritíveis de Deus

Um empresário judeu viajou para Israel para uma conferência. Com fome, e antes que a reunião começasse, ele saiu para a rua e procurou uma lanchonete onde pudesse comer algo rápido. Ao chegar, encontrou a lanchonete lotada e uma fila imensa diante do caixa. Nervoso, ficou na fila e a todo instante olhava para o relogio. Um judeu que estava na sua frente ao notar sua pressa, ofereceu-lhe o seu lugar mais a frente e passou para tráz. Ele conseguiu comprar seu lanche, agradeceu ao amigo e saiu para fora procurando onde se assentar, mas todas as mesinhas estavam ocupadas. Ele então atravessou a rua e sentou-se num banco de pedra no canteiro da praça enfrente. Mal abriu seu pacote, a lanchonete explodiu, e uma grande e imensa confusão surgiu por todos os lados. Fumaça e gritos encheu aquele quarteirão.
O empressário jogou longe o lanche e até se esqueceu da reunião, procurando se unir as pessoas que passavam e ajudar no socorro as vítimas, providenciando o que fosse preciso naquele momento.
Sua preocupação estava focalizada naquele judeu que lhe dera seu lugar na fila, e que provalvelmente não tivera tempo de sair antes da exploção. Ficara sabendo que um homem bomba havia entrado na lanchonete bem cedo, trazendo preso ao corpo uma quantidade enorme de bombas cheias de pregos e ficara esperando o lugar ficar bem cheio de pessoas para acionar o botão vermelho. Muitas pessoas gritavam, havia muitos feridos, mortos e o que mais o impactou foi o número de crianças mortas pelos pregos na explosão.
Procurou por aquele gentil judeu e não o encontrou em lugar nenhum. Já havia muito tempo que a tal reunião havia terminado (se é que houve alguma depois de tamanha explosão).Só agora ele havia se dado conta de quanto tempo estivera a procura daquele homem. Incansável, continuou a procurar entre os mortos que os paramédicos reconhiam e também entre os feridos, atendidos alí no meio da rua mesmo. Era uma cena apavorante de pernas, pés e cabeças jogadas por todos os lados, sem falar nas poças sem fim de sangue que escorriam na calçada. Por fim foi aos hospitais erguidos de lona ao longo da rua. Em um dos quartos improvisados encontrou o judeu muito ferido acompanhado por seu filho. Se propós a ajudar em tudo que necessitassem, e voltou para o hotel. Não conseguiu ter paz e nem dormir.
A lembrança daquele dia não o abandonava. Se aquele judeu não tivesse tão gentilmente trocado de lugar com ele, fatalmente ele naquele momento estivesse morto. Foi questão de minutos e a explosão aconteceu. Não importava mais aquela reunião tão importante que o havia tirado de NewYork para Israel, o senso de gratidão por aquele judeu encheu seu coração.  Antes de embarcar de volta para os EUA, voltou ao hospital onde agora seu amigo se convalecia dos ferimentos. Chegou perto do filho, entregou-lhe um cartão e pediu que, o que eles necessitassem que não hesitassem em procurá-lo. O mês de Agôsto ficou anotado em sua agenda como um dia horrível, e que pela gentileza de um judeu desconhecido ele se salvou milagrosamente.
No  inicio do mês de setembro, recebeu um telefonema do filho daquele judeu pedindo ajuda. Seu pai ficara com uma séria sequela naquela explosão e necessitava de uma cirurgia num hospital em Boston e eles não tinham condições de transportá-lo até lá.
Aquele empressário judeu, pegou um avião e no mesmo dia foi a Israel de encontro ao amigo a fim de transportá-lo até Boston para que realizasse a delicada cirurgia que lhe salvaria a vida. No momento que desceu no aeroporto de Tel Aviv recebeu a notícia pelo telões de TV espalhados por todos os setores, que dois aviões haviam bombardeado e destruído as torres gêmeas em New York. Houve milhares de mortos e feridos, os dois enormes prédios desabaram deixando desolação por todo EUA. O seu escritório que ele havia abandonado horas antes para auxiliar seu amigo judeu, não existia mais. Estava localizado no 78º anda da torre A. Mais uma vez sua vida fora salva. Seu escritório agora fazia parte de um monte de escombros que restou das duas maiores torres do estado americano. A gratidão lhe salvou a vida e este judeu empressário viu a poderosa mão de Deus nisto tudo e se converteu ao cristianísmo.

História baseada em fatos reais que marcaram aquele 11 de Setembro.

                                                                        17/12/2010         Rosangela Ferris