Fly: janeiro 2011

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sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Aromas da Palestina - 5

A planta do absinto é membro das famíla das Compositae e pertence ao género Artemisia, um grupo que consiste de 180 espécies. Normalmente é um arbusto perene bastante grande, de caule cinzento com uma fina penugem, que cresce até metro e meio. As folhas são cinzentas. As flores amarelas crescem em pequenos grupos nas extremidades superiores dos ramos, de Julho a Setembro.
Toda as plantas desta família têm um sabor extremamente amargo (e todas as partes das plantas podem ser usadas para fins medicinais.                                                                                                                                                                                * Absinto em folhagens e florido.




* HENNA

Arbusto pequeno, branco e amarelo, pesado quando cheio de cachos floridos. Seus cheiro floral é doce. É usada como cosmético no preparo de tinturas para cabelos e na estética facial. Suas folhas são transformadas em pó e é usado desde os tempos mais remotos. É usado como corante e tingimento da pele, como as tatuagens que as noivas orientais usam no dia do casamento como forma de embelezamento. Quanto mais trabalhoso for o desenho, mais a noiva agradará a seu noivo.


Aromas da Palestina - 4

* Almiscar - Árvore pequena de 10/20 metros de altura com presença de latex no corte da casca. O tronco é espesso com 40 a 60 cm de diâmetro, de casca vermelho-escuro e rico em resina aromática.
Suas folhas são compostas com 2 a 4 pinas. Suas flores são miudas de coloração creme, reunidas em cahos. Seus frutos são redondos, avermelhados e secos. Quando maduros se abrem expondo de 1 a 4 sementes envoltas em membrana suculenta e branca. Sua casca é utilizada como incenso aromático.


* Sândalo - ( Santalum Album). Árvore considerada sagrada na Ìndia,  e também na América. Existem registros em documentos que atestam seu uso como incenso e perfume. A destilação da madeira interna produz um óleo grosso e amarelado de fragância doce, picante e intensamente oriental. Seu óleo é extrado da madeira picada, e a árvore vive aproximadamente uns 30 anos.








Suas flores são mescladas de vermelho e branco, florindo em cachos que exalam uma fragância doce. Suas folhas são alongadas e muito verdes, o que dá a esta árvore todo toque oriental de sua natureza. Sua árvore é cultivada há milhares de anos. Seu aroma já
era mencionado em escritos verídicos datados de 5.000 a/c. Os orientais usavam o seu óleo para embalsamar e nos casamentos. Seu aroma é raro e valioso











* Benjoim - ( Styrax benjoim ). Árvore originária do sudeste Asiático, pode atingir até 10 metros de altura. Do tronco extraí-se a resina que apresenta um suave cheiro doce, semelhante a baunilha. Depois de colhida, a resina é misturada e é obtido um óleo essencial. É um tanto viscoso de cor dourada ao castanho escuro .
Como cosmético, previne o envelhecimento deixando a pele limpa, lisa e macia.

* 4ª parte do estudo "Aromas da Palestina)  28/01/2011  Rosangela Ferris



domingo, 23 de janeiro de 2011

Aromas da Palestina -3

* Olíbano -  Originário da Áfrican na antiguidade foi utilizada para confecção de incenso. O olíbano era queimado na torre de Babel. suas propriedades fazem desta planta uma composição de perfumes orientais, cítricos e florais. É ainda utilizado o óleo e a resina na toalete como adstringente, arómáticos, e como creme rejuvenescedor. Suas flores possuem um agradável perfume e na estação própria, seus cachos de flores enchem a árvore quase ocutando suas folhas.
Olíbano florido

* Sicômoro ( Shikmah - Hebráico). Suas folhas tem o formato de coração e cor verde escuro.

Os frutos crescem em grupos. A árvore adapta-se em terrenos encharcados, chegando a crescer 25 metros. Outras espécies até mais de 40 metros. Sua copa é imensa e o tronco amarelado. Os frutos são amarelos e quando maduros, ficam vermelhos e comestíveis. O Sicômoro é uma árvore nativa da África e foi naturalizada em Israel e Egito. Narrativa em 1 Rs 10.27 1 Cr 27.28. Sua madeira era usada na construção civil. Lc 19.4.
                                          
* Hissopo - árvore de pequena estatura, entre 30 a 40 cm do chão. Sua resina é muito aromática, e talvés esta planta tenha sido aliada ao vinagre, tornando-se assim um espécie de entorpecente, já que foi oferecido a Jesus na cruz ( Mt 27-48  - Mc 15.36). possui folhas lanceoladas e floresce periodicamente.

- 3ª parte do estudo sobre os aromas da Palestina.           22/01/2011 - Rosangela Ferris

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Perfumes da Palestina

                                                     
* Aloés - Este tipo de planta nada tem a ver com as floridas plantas de jardim cujas folhas se extrai uma resina amarga e purgativa. O Aloés Bíblico refere-se a uma  madeira preciosa e odorífica  chamada cientificamente de Aquilaria Agallocha, da qual se extrai uma resina usada para perfumar roupas e camas.
É mencionada como uma das especiarias mais preciosas de Cantares 4.4. O Aloés está juntamente aliado a mirra como perfumes agradáveis e atraentes. Seu uso é mencionado no sepultamento de Jesus, em que tomaram parte José de Arimatéia e Nicodemos (Jo 19.39), a quantidade do composto usado por Nicodemos deveria ter sido de alto valor, uma vez que era preciosíssimo. Existem mais de 250 espécie diferentes de Aloés no mundo, desenvolve-se em climas tropicais temperados, não conseguindo sobreviver a temperaturas negativas. As folhas são espesas, esguias e espinhosas que crescem a partir de um pequeno talo junto ao chão. Tem sido considerada ao longo do tempo como uma planta medicinal usada como anti-inflamatório, antibiótico e regenrador, por possuir um forte teor de enzimas. As mais conhecidas são:
Aloés de Barbado (babosa) e o Aloés Arbóreo.Hoje a sua utlização é mais abrangente no mercado de higiene pessoal, sendo um dos melhores ingredientes para xampús. Sua resina extraída das folhas de aparência grossa, é um ótimo regenerador da pele em caso de queimaduras.

  * Lírio dos Vales - Uma flor que vicejava nos largos vales da Palestina. (Ct 2.1) Crescia entre espinhos e nos pastos. Foi cultivada depois nos jardins, onde tomou seu lugar hoje originário nas casa de Israel.
Tem perfume semelhante a Mirra, e sua formosura é indicada quando o Senhor promete a Israel que ele florescerá como o Lírio. Seus uso como óleo pode ser puríssimo ou aliado a Acássia formando assim um perfume de altissíma qualidade. Há uma variedade muito grande de lírios na Palestina, e todos eles nascem no mesmo lugar, num mesclado de cores maravilhoso. Seu perfume dura por um bom tempo e é possível senti-lo de longe.

  * Açafrão - ( crocus sativos). Planta herbácea, com folhas compridas e de cor roxa, bulbosa, as flores podem ser amarelas ou vermelhas. Usada como corante, aromatizante e condimento. Seu chá é medicinal.

* Mandrágora - (Heb.Dudaim e na Botânica mandrágora officinallis). Planta solanácea, odorífica com folhas onduladas, flores de cor violeta, frutos amarelos e pequenos. Suas raízes assemelha-se ao corpo humano.
Desenvolve-se no Vale do Jordão. Seus frutos são conhecidos por sua fertilidade e saúde. Ct 7.13

- Parte do estudo sobre "Os aromas da Palestina"   18/01/2011
                                                                                        Rosangela Ferris







     

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Aromas da Palestina - 2

* Nardo - Óleo aromático de uma planta da Índia, o qual era de grande preço. Jo 12.3-5.
Perfume penetrante, extraído das raizes (nome científico - família das Valerianáceas.) Como planta odorífera é mencionada em especial no livro de Cantares. O significado da palavra Nardo Pístico, vem da Vulgata Latina  "Spicati nardi, em referência as espiguetas na base da planta de onde se extrai o perfume. Jesus foi ungido com este preciosíssimo perfume de Nardo (Mc 13.3). O Nardo usado nesta ocasião, valia 300 denários, isso é, 300 dias de serviço de um trabalhador. É até hoje usado pela igreja nas consagrações.


* Acásia - Um dos ingredientes do óleo sagrado para unção. Sua casca aromática é semelhante a canela e sua árvore produz uma goma. Sua localização era Arábia e Índia. O Salmo 45 descreve esta planta de maneira ímpar: " Tu amas a justiça, e aborrece a impiedade; por isso Deus, o teu Deus te ungiu com óleo de alegria, mais do que a teus companheiros. Todas as suas vestes cheiram a Mirra, Aloés e a Acássia, desde os pálacios de marfim de onde te alegram". Acássia e o Cinamomo pertecem a mesma família, o cinamomo provém do interior de uma casca e a acássia da parte exterior. Estas plantas freguentemente vivem em lugares onde outras plantas não conseguem crescer. Em tempos antigos, a Acássia era usada como repelente contra insetos.


* Cinamomo - Gênero de lauráceas aromáticas, que compreende a Cânfora, a caneleira Etc. Substância aromática que alguns supõem ter sido a canela. É a casca de uma árvore importada de extremo oriente como a Conchinchina, Ceilão e a Costa de Malabar. È conhecida na Palestina desde tempos remotos,  e acha-se mencionada entre os aromas da Santa Unção (Êx. 30.23), como uma das partes componentes do óleo Sagrado. È um perfume feito para leitos como em Ct 4.14. como uma das plantas do jardim. É também chamada de canela de cheiro e é também uma das mercadorias de grande valor na Babilônia.
O Cinamomo era usado junto com a Rosa de Sarom como precioso éleo de unção.

* Rosa de Sarom - Planta abundante na Palestina. Mencionada em Cantares 2.1 na primeira pessoa,"Eu sou  a Rosa de Sarom". Cresce em terreno plano, plánices entre as montanhas de Efraim e o mar mediterrâneo e o monte Carmelo ao norte e Jope ao sul. Foi este Sarom que se tornou célebre pela sua beleza e fertilidade. Ainda conserva estas qualidades, encontrando-se na primavera adornada de lindas rosas brancas e vermelhas, também de narcisos, cravos e lírios brancos e cor de laranja.Do gênero Rosa, com centenas de espécies, pertence a família das Rosáceas e se apresentam sob numerosas variedades, com grande distribuição geográfica. Tem hastes espinhosas, folhas pecioladas e se apresentam ora isoladas, ora em cachos. Era usada junto com Cinamomo como um precioso bálsamo de suave aroma.

-(Estudo em sequência)                                         17/01/2011         Rosangela ferris

sábado, 15 de janeiro de 2011

Os Aromas da Palestina

Quando lemos sobre os aromas usados pelos povos orientais, principalmente os da Palestina, logo nos vêm a lembrança o livro de Cântares ou da Rainha Ester. O livro de Cântares é o que mais os menciona, já Ester foi tratada com os mais ricos aromas, o que a tornou a preferida e escolhida do rei.
Eis aí então uma listagem de óleos para unção retirados da cultura Judáica:
* Bálsamo - resina escura que contém ácido benzóico e é destilada com água até extrair a essência. ( Planta ou árvore que destila resina.
Ex 30.33   - Ct 4.14

* Càlamo -  Nome científico= Andropagom culamus aromaticus.
Também conhecida como cheiro doce e agradável.É uma espécie de cana, especiaria usada na composição do óleo sagrado para unção. A raiz hebráica da palavra Cálamo significa levantar-se.Se desenvolve em pântanos e lugares úmidos, na Arábia ou na Ìndia.
* Mirra - A raiz hebráica da palavra Mirra significa "Fluir". Goma, resina odorífira, medicinal, produzida pelo Balsamodendro, através de golpes feitos na casca da árvore. A planta de Gn 37.25 indica a resina odorífera produzidas por plantas da família das cistáceas e, mais propriamente chamada ládano ou labdano. Foi usada como ingrediente do óleo da unção para o Tabernáculo (Ex 30.23). Usada durante 6 meses para purificação das damas da Pérsia. (Ester 2.12). O óleo de mirra é apresentado no livro de Cântares como perfume. Em outros tempos era muito estimada, mas hoje quase não é usada, a não ser pelos turcos que apreciam a planta como perfume. Na unção e consagração na igreja de Jesus, é comum o seu uso desde que, ele seja completamente consagrado ao Senhor. Considerado com alto teor analgésico, serve como medicamento para alívio das dores ( Mc 15.23.



UM VASO DE ALABASTRO

“Seis dias antes da páscoa, Jesus chegou a Betânia, onde vivia Lázaro, a quem ele ressuscitara dentre os mortos. Ofereceram-lhe ali um jantar. Marta servia, e Lázaro estava entre os que se reclinavam à mesa com ele. Então Maria tomou uma libra de um nardo puro, um perfume muito caro, ungiu os pés de Jesus e os enxugou com seus cabelos. E toda a casa se encheu com a fragrância do perfume”. (João 12.1-3)
Faltavam poucos dias para a páscoa e Jerusalém fervilhava. O povo chegava de toda a parte para celebrar a grande festa. Na época de Jesus havia cerca de 50 mil habitantes em Jerusalém. Este número aumentava para cerca de 200 mil na época da páscoa. Jesus decidiu se afastar daquela confusão, e foi passar a noite em Betânia, cidade situada cerca de 3 km a leste de Jerusalém. Lá, Jesus visitou Simão, antes conhecido como “o leproso”, que o recebeu com prazer e lhe serviu uma boa refeição. Nesta época era comum as mesas serem baixas, pouco acima do chão. Por isso, as pessoas se sentavam no chão, e reclinavam-se à mesa. E lá estava Jesus, reclinado à mesa e cercado de amigos.

Marta servia a todos, enquanto seu irmão Lázaro estava sentado junto com seu amigo Jesus.  De repente, Maria, irmã de Marta e de Lázaro, entrou no lugar onde Jesus estava. Ela se aproximou de Jesus carregando um vaso de alabastro contendo uma libra de nardo puro (Jo. 12:3) e quebrou o vaso, derramando o bálsamo sobre a cabeça Dele (Mc. 14:3).
O perfume era tão intenso que encheu toda a casa (Jo. 12:3). O nardo era um bálsamo raro extraído de uma planta nas regiões do Himalaia (Índia), e sendo um produto importado de longa distância era um artigo caro e raro. A quantidade citada na Bíblia (“uma libra”) equivale a cerca de 326 gramas. Este bálsamo poderia ter sido vendido por 300 denários (Mc. 14:5). Naquela época, um trabalhador recebia um denário por um dia de trabalho. Assim, o nardo derramado por Maria valia praticamente o salário de um ano de trabalho. Com este ato, Maria estava declarando que Jesus é mais precioso do que o mais puro nardo.
Nesta história, uma das muitas lições que podemos aprender é a importância de quebrar o vaso. Em Mc. 14:3 diz: “... e, quebrando o alabastro...”. Por que Maria quebrou o vaso? Era mesmo necessário quebrá-lo? Ele não poderia ter sido poupado? Não seria possível derramar o bálsamo sem quebrar o vaso? Na verdade, não! Observe a foto inserida no início deste texto. Esta é uma imagem de um vaso de alabastro encontrado em Canaã (Israel) datado de aproximadamente 1400 – 1200 a.C.
O alabastro é uma variedade do gesso, e era muito usado para fazer pequenos vasos. O vaso de alabastro era pequeno, com cerca de 14 cm de altura. Seu corpo era redondo, e ia afinando até o gargalo. Possuía uma pequena alça para que pudesse ser carregado preso ao cinto. Ele era selado (ou tampado) no gargalo para que o bálsamo não se perdesse e também para que o perfume fosse preservado. Desta forma, para usar o bálsamo, a pessoa tinha que quebrar o vaso. Para facilitar a quebra e para não correr o risco de quebrar demais o vaso e perder todo o bálsamo, o vaso possuía umas ranhuras em forma de espiral na altura do pescoço. Estas indicavam o local onde o vaso deveria ser quebrado e serviam também para facilitar a quebra. Como o vaso tinha que ser quebrado, não poderia utilizar apenas metade do bálsamo e guardar a outra metade. Era necessário usar todo o bálsamo de uma vez só. Por este motivo, o vaso de alabastro era pequeno, pois era a medida exata para caber uma quantidade suficiente para ser aplicada uma única vez.
O vaso de alabastro é criado justamente para isso. Ele é formado para guardar um bálsamo precioso, e sabe que terá que compartilhá-lo com as pessoas. O vaso de alabastro sabe que quando chegar o momento do bálsamo ser derramado, ele será quebrado. Mas isso não lhe causa dor, pelo contrário, ele sente prazer porque ao ser quebrado o perfume do bálsamo se espalhará pela casa toda, e todos sentirão o suave odor daquela fragrância. Ser quebrado não é o ponto mais baixo da história do vaso de alabastro. Pelo contrário. É o ponto mais alto. É para isso que ele foi criado.
Sabe, nós somos como o vaso de alabastro. Todos nós temos esse bálsamo dentro de nós. Segundo a Bíblia, nós somos o suave perfume de Cristo. Não podemos trancá-lo ou escondê-lo. Ele precisa ser compartilhado. Precisamos deixar que o vaso seja quebrado, para que o bálsamo seja derramado. Só assim, todos sentirão o seu suave perfume. Não lamente quando você for quebrado. Não lamente pela quebra do velho vaso. Preste atenção ao perfume que o Senhor está derramando em sua vida e através dela.
“Graças, porém, a Deus, que, em Cristo, sempre nos conduz em triunfo e, por meio de nós, manifesta em todo lugar a fragrância do seu conhecimento. Porque nós somos para com Deus o bom perfume de Cristo, tanto nos que são salvos como nos que se perdem.” 2 Co 2.14,15

14/01/2011   Rosangela Ferris


sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Bálsamos e Aromas

"por acaso não há Bálsamo em Gileade" Jr 8.22
Procurado por reis e rainhas, este bálsamo, muito usado na antiguidade tambem incluia pobres e pebleus de todos os tempos. Para entender melhor sobre o bálsamo da cidade de Gileade, vamos precisar ir ás regiões Gileadeanas, para entender a dificuldade dessa região e o valor dessa planta.
Gileade é uma região pedregosa, situada em território montanhoso, ao oriente do Jordão. Na verdade um terreno acidentado, rico em florestas, pastagens e gomas aromáticas. A capital meridional de Gileade, ainda hoje existe com o nome de Mukmah. Ao norte, havia o lugar Jabes-Gileade que hoje se chama Wadi Yabir. Atualmente,Gileade, compreende a parte noroeste do Reino da Jordânia. A cidade era ocupada pelas tribos
de Gade, Rúben e meia tribo de Manassés (Dt 34.1  - Jz 22.9 - Jz 20.1). A palavra Gileade, no hebraico (Gil'ad), significa região montanhosa, da forma como foi mostrada a Moisés (Dt 34.1) a terra de Gileade até Dã. O Bálsamo assim como na corrida do ouro, trouxe uma busca frenética ao milagroso bálsamo, de poderes medicinais. As dificuldades encontradas nessa região devido ao território de difícil acesso, não ofuscavam nem desmotivavam as ricas caravanas que por ali passavam e a região de Gileade, enriquecia a cada dia com a  rica mercadoria circulando. Um rico comércio em atividade, enquanto o povo empobrecia não só de bens materiais, mas também no espírito. A mercadoria muito cara, estava além das posses daquele povo que só com muito sacrifício podia adquirir o necesário para sobreviver. As mulheres Egípsias cobiçavam sobremaneira "aquele" precioso óleo que perfumavam, não só a pele, mas também os cabelos e até as roupas de cama. O bálsamo era caríssimo e tido como artigo de luxo. Eram ofertados pelos esposos ou pretendentes como uma especiaria luxuosa e valiosa. Era vendido em vasos de Alabrastros feitos a mão, ( o que veremos posterioormente). O bálsamo era utilizado na fabricação do incenso e oferecido em festas e rituais pagãos. A nação não queria e nem buscava o Deus Todo Poderoso de Israel, mas davam ouvidos a falsas profecias que anunciavam a paz enquanto os Profetas enviados por Deus, profetizavam o abandono do primeiro amor, a fidelidade e a adoração, e a guerra seria deflagrada por outras nações como punição aos deuses pagãos que permaneciam calados. O povo consentiam o pecado e distanciamento cometidos como algo normal o que motivava a correção de Deus. Israel estava cega e com a mente cauterizada. Deus estava velando pela nação, mas a nação olhava para outra direção. O Profeta Jeremias fala do bálsamo de Gileade como algo santo a Deus, mas que estava sendo usado de maneira excusa e suja.
¨Quanta degradação e distanciamento! Esta simples flôr é muito preciosa na cultura de Israel. Era tida como remédio sagrado. Cicatrizava feridas e era como analgésico para as dores. Por ser rara no país, só era encontrada em abundância na região de Gileade, por isto o seu nome.
Nome botânico: Cistus Creticus - bálsamo
                                                                  12/01/2011        Rosangela Ferris

domingo, 2 de janeiro de 2011

Vivendo com o inimigo

* Convivência com os rebeldes contra Deus.

1- Você não pode resolver problemas de quem esteja em rebelião contra Deus. ( Is 1.20)
2- Nunca sopre vida sobre algo que Deus esteja matando.
3- Rebelião contra Deus gera crise, rebelião contínua gera crise sem fim.
4- Os rebeldes estão desqualificados para receber ajuda.
5- Não há como libertar um escravo de satanás, quando este escravo se recusa a abandonar a senzala.
6- Quando você tolera a presença de pessoas rebeldes contra Deus, acaba experimentando o mesmo        castigo contra elas.
7- Os rebeldes contra Deus. ( desviados e ímpios).
         -O comum se resente com o "incomum".
         -O impuro menospreza o puro.
         -O rebelde odeia o santo.
         -O preguiçoso despreza o esforçado.
8- Seu inimigo é qualquer pessoa que se ressinta de seu desejo de crescer, de seus sonhos e das recompensas que isto trará.
9- Seu inimigo é sempre aquele que lhe aponte uma fraqueza que Deus já esta tratando.
10- Seu inimigo é qualquer pessoa que fica infeliz com o seu progresso.
11- É qualquer pessoa que tenta destruir sua fé.
12- Que prefere discutir seu passado, sem se importar com o seu futuro.
13- Seu inimigo é qualquer pessoa que tira sua paixão pelo seu sonho.
14- E muitas vezes eles estão dentro de casa, ao seu lado, vivendo alheio a Deus e seus planos.
15- A porta de entrada favorita de satanás em sua vida, sempre será alguém próximo a você, que vive fora dos propósitos de Deus, que não se importa e nem  foi completamente tranformado pelo Espírito.
16- "Todas as vezes em que há quebra de um relacionamento, pode ter certeza de que Deus não está envolvido". Dr. Myles Munroe

Adaptação do livro "A lei do Reconhecimento" de autoria do Dr. Mike Murdock.

                                                                         2/1/2011       Rosangela Ferris